“Quando criança eu via meu tio pintando paisagens sobre tela com tinta óleo e ficava encantado com todo universo que ele criava e hoje meu trabalho é todo produzido em cores primárias, por influência de algumas fotos do meu pai”, revela o artista sobre como sua história impacta sua arte até os dias de hoje.
Em agosto de 2022, conversamos com Rodrigo Branco para entender melhor o processo criativo por trás de um universo tão colorido e cheio de vida, que já encantou milhares de pessoas ao redor do mundo, e agora também está estampado na flanela da LIVO.
Confira a entrevista completa e conheça melhor o homem por trás do artista!
Tudo seguiu um fluxo bem natural, nunca pensei em ser artista ou me entendi como artista.
Mas, me descobri apaixonado pelas artes. Viver das artes no nosso país não é nada fácil. Mas, acho que algo aconteceu em 2006 que me fez sentir vontade de ser mais atuante e de produzir mais e mais.
Os projetos mais importantes que participei até hoje foram:
Sempre fui apaixonado pela fotografia, o álbum fotográfico de família e todas as outras fotos que meu pai fazia me serviram de caminho para pensar e executar a minha pintura. Hoje meu trabalho é todo produzido em cores primárias, por influência de algumas fotos do meu pai onde as cores das peças das roupas das pessoas em conjunto com o cenário eram uma composição inteira orquestrada por estas cores. Definindo assim a identidade do meu trabalho hoje com a pintura.
Hoje minhas maiores referências são Emmanuel Nassar, artista brasileiro e também arte generativa, como Harold Cohen e Hiroshi Kawano.
São contextos diferentes.
As exposições nas galerias, são em espaços fechados e restritos a um único público, já os festivais de murais são mais amplos e de maior interatividade com as pessoas que transitam pelas ruas e espaços onde o trabalho está sendo executado.
Eu confesso que depois de passar dias pintando um mural, mesmo que faça parte de um festival, sinto que amplia minha bagagem de vivência e aprendizado.
O trabalho que fiz para LIVO, foi inspirado nas fotos de meu pai.
Quando jovem, ele era apaixonado por cavalos, assim temos vários retratos dele em seu cavalo. Comecei a trazer a figura do cavalo para o meu presente e ir aos poucos estudando e reinterpretando ela.
A forma que criei é um cavalo de brinquedo de madeira, pensando na forma lúdica que esse formato tem. E também envolto por cores primárias que criam uma vibração e quase tornam a figura abstrata.
Para garantir essa flanela linda, acesse o site da LIVO e escolha o seu modelo de óculos de sol ou óculos de grau preferido.