O universo pop e colorido de Rodrigo Branco

O universo pop e colorido de Rodrigo Branco

A arte chegou na vida de Rodrigo Branco ainda na infância, com um tio pintor e um pai fotógrafo essas foram as primeiras referências do artista aos 6 anos de idade.

“Quando criança eu via meu tio pintando paisagens sobre tela com tinta óleo e ficava encantado com todo universo que ele criava e hoje meu trabalho é todo produzido em cores primárias, por influência de algumas fotos do meu pai”, revela o artista sobre como sua história impacta sua arte até os dias de hoje.

Em agosto de 2022, conversamos com Rodrigo Branco para entender melhor o processo criativo por trás de um universo tão colorido e cheio de vida, que já encantou milhares de pessoas ao redor do mundo, e agora também está estampado na flanela da LIVO.

Confira a entrevista completa e conheça melhor o homem por trás do artista!

Flanela da LIVO com a arte de Rodrigo Branco
Flanela da LIVO com a arte de Rodrigo Branco

Quando se deu conta que queria viver da sua arte?

Tudo seguiu um fluxo bem natural, nunca pensei em ser artista ou me entendi como artista.

Mas, me descobri apaixonado pelas artes. Viver das artes no nosso país não é nada fácil. Mas, acho que algo aconteceu em 2006 que me fez sentir vontade de ser mais atuante e de produzir mais e mais.

Quais foram os primeiros e também os mais importantes projetos profissionais?

Os projetos mais importantes que participei até hoje foram: 

  1. a Bienal de Muralismo na cidade de Cali, na Colômbia; 
  2. a produção cenográfica da exposição/show do músico “Hermeto Pascoal”;
  3. a participação que fiz, com outros artistas paulistanos, na exposição do “Basquiat no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil),
  4.  o Mural que pintei na cidade de Tianjin, na China e
  5. a exposição individual que realizei em Santa Monica, na Califórnia.

Poderia nos contar mais sobre o processo criativo e quais são as suas principais influências?

Sempre fui apaixonado pela fotografia, o álbum fotográfico de família e todas as outras fotos que meu pai fazia me serviram de caminho para pensar e executar a minha pintura. Hoje meu trabalho é todo produzido em cores primárias, por influência de algumas fotos do meu pai onde as cores das peças das roupas das pessoas em conjunto com o cenário eram uma composição inteira orquestrada por estas cores. Definindo assim a identidade do meu trabalho hoje com a pintura.

Quais são suas maiores referências e inspirações?

Hoje minhas maiores referências são Emmanuel Nassar, artista brasileiro e também arte generativa, como Harold Cohen e Hiroshi Kawano.

Você já teve exposição solo, em grupo e participou de diversos festivais de arte de rua, qual a principal diferença de cada uma dessas experiências e como elas impactam no seu trabalho atual?

São contextos diferentes.

As exposições nas galerias, são em espaços fechados e restritos a um único público, já os festivais de murais são mais amplos e de maior interatividade com as pessoas que transitam pelas ruas e espaços onde o trabalho está sendo executado. 

Eu confesso que depois de passar dias pintando um mural, mesmo que faça parte de um festival, sinto que amplia minha bagagem de vivência e aprendizado.

Conta pra gente sobre o trabalho escolhido para circular nas flanelas da LIVO? 

O trabalho que fiz para LIVO, foi inspirado nas fotos de meu pai.

Quando jovem, ele era apaixonado por cavalos, assim temos vários retratos dele em seu cavalo. Comecei a trazer a figura do cavalo para o meu presente e ir aos poucos estudando e reinterpretando ela.

A forma que criei é um cavalo de brinquedo de madeira, pensando na forma lúdica que esse formato tem. E também envolto por cores primárias que criam uma vibração e quase tornam a figura abstrata.

Para garantir essa flanela linda, acesse o site da LIVO e escolha o seu modelo de óculos de sol ou óculos de grau preferido.